Governo de MG contrata Parreira por R$ 1,2 mi como consultor para Copa do Mundo de 2014
- Criado em Quinta, 19 Abril 2012 17:07
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O governo de Minas Gerais contratou o ex-técnico Carlos Alberto Parreira como consultor do Estado para a Copa do Mundo de 2014. O objetivo anunciado é de atrair o máximo de seleções para treinar em Minas antes do início da Copa. O contrato é de 27 meses, e o treinador receberá um teto de R$ 1,2 milhão, ou R$ 44 mil por mês, mas sua remuneração será por serviços prestados.
Segundo o próprio contratado, seu trabalho será como o de um lobista a favor do Estado junto às selções que virão ao Brasil para o Mundial. "Minha função será seduzir as federações com imagens e dados concretos para que elas escolham Minas Gerais como sede".
A Secopa afirma que a interiorização da Copa é prioridade, e uma das principais ações nesse sentido é dar condições para que as cidades mineiras realmente sejam competitivas nessa disputa e consigam hospedar seleções em 2014. “Já fizemos seminários em Araxá, Uberlândia e Juiz de Fora”, conta Sergio Barroso, secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo.
O contrato com o Governo com Parreira já está em vigor e tem duração até a Copa de 2014. A primeira atividade será realizar um diagnóstico das 19 cidades para informar ao governo o que precisa ser aprimorado para que a cidade de fato tenha chance de ser CTS.
Parreira também vai elaborar material técnico das 19 cidades que será usado para mostrar às confederações o potencial de cada uma. Outra ação será a visita às federações e confederações para mostrar o que está disponível em Minas.
Atividade paralela
Desde o início deste mês, Parreira está à frente de um novo desafio. Agora, de olho em um mercado que movimenta milhões de reais anualmente no país, o treinador lançou uma empresa de comércio exterior que tem entre seus objetivos ser a principal fornecedora de veículos e aeronaves importadas para jogadores de futebol brasileiros. "Mas também importamos, com toda a logística, maquinário e produtos industriais", conta o treinador.
Segundo ele, seus dois trabalhos podem ser feitos sem que um atrapalhe o outro. "Meu trabalho, na empresa, é conhecer investidores e clientes, não vou ficar no porto olhando navio e desembaraçando cargas", explica.